Nota: O poema deve ler-se de seguida exceto o último verso, esperar as respostas de quem ouve e depois ser concluído. Seguidamente, depois de todos se rirem, deve repetir-se o poema seguido até ao fim, para que se absorva totalmente o encaixe da resposta final no poema.
Os “Desvarios em Sol-Posto” fecham a trilogia dos poemas marginais. Sendo que marginais aqui, no presente contexto, são todos aqueles versos que não se enquadram diretamente nos normais parâmetros de qualidade, de um poeta que se queira afirmar como tal, no meio cultural em que se encontra inserido. São coisas para ficar na gaveta do esquecimento, lembranças juvenis de tempos idos ou meros desabafos que nunca chegaram a merecer, por parte de quem os escreve, um verdadeiro apelido de poesia.
Tendo a presente trilogia sido iniciada com o livro “Divagações Quase Líricas”, a que se seguiu um outro intitulado “Devaneios de Estros Imémores”, é com estes “Desvarios em Sol-Posto” que esta pequena saga divergente se concretiza por fim. Sendo que a grande maioria dos textos foram criados como letras para músicas de bandas, trovadores, baladeiros ou fadistas, o seu conteúdo gira em torno das temáticas escolhidas por aqueles que as apresentavam em palco.
Para quem se deu ao trabalho de seguir este livro, ou até a acompanhar toda a trilogia, é importante o conhecimento dos porquês que à mesma deram origem. De todos eles apenas as letras para a banda “Iris” vingaram.
Gil Saraiva
Observação: Os poemas deste livro foram criados entre 1968 e 2020.