Melopeias Róridas Entre Armila e Umbra é um livro criado na humidade existente entre o brilho e a sombra de um hino, que se declama por entre o anel usado na criação da esfera celeste, que divide, entre o verde e o vermelho, a bandeira nacional. Poderia antes dizer, procurando uma explicação mais singular, que são “Melodias Recitadas por Entre o Húmido Sombrio de uma Aliança Inimitável” ou, apenas, “Trovas de um Amor Luso”. São versos de um amor em tempos sombrios onde, enquanto poeta, procuro, como toda a gente, a esperança infinita da descoberta da alma gémea, numa aliança capaz de unir dois seres múltiplos e diversos, na mágica fusão humedecida de um amor uno e indivisível. Enfim, são versos de amor para um amor que se deseja real, sem laivos de impossível, sem fábulas perdidas nas lareiras dos antigos casarios da serra, rodeados de sombras e sortilégios, por entre a superstição das gentes, que as contam pelo passar do boca-a-boca, desde tempos já esquecidos neste tempo. Afinal, tudo é bem simples e pode ser condensado em três palavras: Poemas de Amor.