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Estro

Estro do meu ego guarda a minha poesia, sem preocupações de forma ou conteúdo, apenas narrativas do que me constitui...

Estro do meu ego guarda a minha poesia, sem preocupações de forma ou conteúdo, apenas narrativas do que me constitui...

Livro de Poesia - Díscolas de Runim Iaiá: Adeus Mundo - XIX

Adeus Mundo.jpg

       XIX

 

"ADEUS MUNDO”

 

O Comboio vem perto, está chegando.

Eu entro. Sem saudades, vou partir.

P´ra mim nem tempo há p’ra refletir,

Agora que o fim vem se aproximando.

 

A máquina, p’la linha, caminhando,

Como eu, vai-se embora sem sorrir

E, como eu, parece não sentir

Os trilhos prateados terminando.

 

Eu fiquei assim de alma enegrecida,

Já não vejo beleza num poente.

Chegou agora a minha despedida.

 

Não sinto, em minha cara, o Sol ardente.

Eu já não vejo, em mim, sinal de vida.

Adeus mundo infeliz que me não sente!

 

Ariana Telles

 

 

 

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