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Estro

Estro do meu ego guarda a minha poesia, sem preocupações de forma ou conteúdo, apenas narrativas do que me constitui...

Estro do meu ego guarda a minha poesia, sem preocupações de forma ou conteúdo, apenas narrativas do que me constitui...

Livro de Poesia - Estrigas do Dilúculo dos Lamentos: As Grades de Cronos - XII

As Grades de Cronos.jpg

               XII

 

"AS GRADES DE CRONOS"

 

Que hoje tenha Cronos justiceira

A sua mão do Tempo... em presbitério

Me julgue imparcial, de modo sério,

E se a sentença, enfim, for derradeira,

 

Que leve esta minha alma passageira,

De volta ao mundo escuro do etéreo,

Abandone meu corpo em cemitério

E este meu ego deite na fogueira...

 

Eu, o último verde, antes do sono,

Da árvore que secou, já nem dá fruto,

Poderei aceitar o abandono,

 

Sem que, por mim, ninguém me chore o luto...

Todavia, jamais terei saudades:

"- Ó Cronos, libertai-nos destas grades!"

 

Gil Saraiva

 

 

 

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