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Estro

Estro do meu ego guarda a minha poesia, sem preocupações de forma ou conteúdo, apenas narrativas do que me constitui...

Estro do meu ego guarda a minha poesia, sem preocupações de forma ou conteúdo, apenas narrativas do que me constitui...

Livro de Poesia - Sortilégio Tropical: Coimbra. - XXIX

(entre cá e lá)

Coimbra.jpg

   XXIX

 

"COIMBRA"

 

São cabelos teus as ruas sombrias

Onde a pouco e pouco um viver constróis...

E esses olhos são mil luzes, faróis,

Iluminando mil filosofias...

 

E esses lábios teus são academias

Onde estudantes sonham ser heróis...

E o teu cantar é dos rouxinóis

Que no fado te cantam poesias...

 

E esses seios de sonho, são colinas,

Que abrigam à noite a vida do frio...

E do teu corpo brotam cristalinas

 

As fontes de água do Mondego rio...

E no teu ventre guardam-se as ruínas

De latinas paixões, de amor vadio...

 

Gil Saraiva

 

 

 

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