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Estro

Estro do meu ego guarda a minha poesia, sem preocupações de forma ou conteúdo, apenas narrativas do que me constitui...

Estro do meu ego guarda a minha poesia, sem preocupações de forma ou conteúdo, apenas narrativas do que me constitui...

Livro de Poesia: Portaló - Parte II - Portaló - IV - Mil Amores

Mil Amores.JPG

 

         IV

 

“MIL AMORES”

 

No ar, o som das aves é vida,

É luz que brilha atrevida,

É música, é alegria

Cantada, como por magia,

Em tom de felicidade

Com força, com garra, com vontade…

 

Pelas calçadas e valados

De um cinza feito de matizes,

Onde desponta, aqui e ali, a cor da terra,

Pelos arbustos salpicados

Entre o verde das copas

E o amarelo das raízes,

Por entre tons do morro

Que lembram a serra,

Pelo verde, da erva, tão garrido,

Pelas pétalas que o tornam colorido,

Por toda a parte, enfim,

Pairam aromas mil

De mil e uma flores,

Pairam partes de mim

Enfeitiçado pelo estio primaveril,

Por Portaló,

Por mil amores…

 

Mil amores de ti amada minha,

Tu que ao existires,

Me dás sentido,

Tu que me fazes rei,

Por seres rainha,

De mil amores contados

Ao ouvido…

 

Por ti eu sou alguém,

Dentro de ti, vassalo e rei,

Senhor da Bruma, e mais além

Serei

De tudo o que, por ti,

Eu conquistei.

Chamas-me e me invades

Em fervores,

Que, vindos de ti,

São mil amores…

 

Gil Saraiva

 

* Parte I I - Portaló ou o Sortilégio do Paraíso

Livro de Poesia: Portaló - Parte II - Portaló - II - O Refúgio

O Refúgio.JPG

         II

 

“O REFÚGIO”

 

Venham visitar o refúgio

Dos poetas, criadores,

Dos amantes, pensadores,

Sem subterfúgio

Entrar com amor,

Vir sentir a paz

E a harmonia,

Num descanso tão consolador

Seja no pôr-do-sol

Ou no raiar do dia…

 

É aqui que escrevo

Eu estas linhas,

É aqui que estou

Eu deslumbrado,

Tentando colocar nas entrelinhas

O quanto aqui me sinto

Apaixonado…

O Portaló tem um manto de magia,

Algo me faz sentir

Enfeitiçado,

Como se num cerne de alegria

Fosse possível tocar

A nostalgia,

Sem ficar triste ou angustiado.

 

Beijar a saudade

Que já sinto deste lugar

Onde a realidade

É lagrima de mar

Em felicidade.

 

Aqui, neste refúgio, não estou só,

Aqui me sinto amado

E desejado,

Aqui, neste hotel de Portaló,

Nem penso no futuro,

Esqueço o passado,

Me sinto tão seguro

E só penso em pecado.

 

Anda amor, vem, vamos amar,

Dançar o dentro e fora,

Com loucura,

Adoro ouvir-te em êxtase gritar:

“- No refúgio, amor, mete mais.

Ah! Está tão dura.”

 

Gil Saraiva

 

* Parte I I - Portaló ou o Sortilégio do Paraíso

 

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