Livro de Poesia - Sussurros da Alma - Fénix - XV
XV
“FÉNIX”
Arte... harmonia do Tempo, em cada tempo...
Reflexo cultural semigenérico
Que só alguns dotados
Conseguem realmente apresentar...
Arte... porque qualquer de nós tem por dever:
Compreender, amar, saber sentir...
A estética é bela, “Fenixiana” pura
E a Arte é o sentir representado
Da harmonia estética do mundo,
De fénixes mil por cada tema:
Reflexos de nós e nada mais!...
Séculos há em que a Fénix se propaga...
A espécie ganha força, gera frutos,
Num movimento imenso: universal!
No vigésimo primeiro século da História
Uma outra ave nasce... é de rapina
E tem uma palavra nova para a explicar:
“Artítese”!
Um monstro deformado, devorador de Fénixes,
O Anticristo da Ordem dos Dotados Criadores!...
Rareia, agora, a Fénix na Terra
E todos temem, tremem, mas não falam!...
A “Artítese”
Proclama-se de Fénix e diz renascer da anterior...
Tem falta de harmonia,
Foge à estética e só ao medíocre dá aval!
Artistas, criadores, deste planeta,
Património de toda a Humanidade,
Ajudem-me a matar o predador!
É necessário tentar salvar a Fénix!
Gil Saraiva