Quando em novembro de 1994 decidi publicar “O Próximo Homem” em versão inédita e integral na internet, então apelidada de autoestrada da comunicação, foi com a clara intenção de ser o primeiro a fazê-lo em toda a Web.
Pouco tempo depois a página era editada em formato eletrónico antes ainda de ter passado para papel… conforme a net foi evoluindo foi mudando de site, mas manteve-se sempre online. Agora, depois de ter os poemas publicados de forma, mais ou menos avulsa no blog: https://plectro.blogs.sapo.pt, regressa novamente, mas desta vez com ordem e à razão de um poema por dia, a uma casa, onde estou a publicar online todos os meus livros de poesia. Estou a falar do blog: https://estro.blogs.sapo.pt.
A decisão de editar o primeiro livro eletrónico, inédito e integral, e de o colocar, enquanto pioneiro, à disposição de todos na rede mundial de computadores e similares, teve como objetivo colocar um marco português na internet. Não se tratou de um padrão, como os dos Descobrimentos Portugueses, nem mesmo de uma lança em África, apenas o espírito foi o mesmo. Sermos nós, os portugueses, os primeiros a fazê-lo. Só em novembro de 1998, quatro anos depois, é que o livro passou, finalmente, a papel, através da sua publicação integral na Plectro Magazine.
Não pretendi, todavia, que pensassem na proeza e na primazia de ser o primeiro a fazê-lo, de divulgar a coisa como um feito inabalável. Não seria verdade afirmá-lo, apenas se tratou de colocar um marco. Sim, porque, apesar de tudo, se tratou do primeiro livro a estar integralmente publicado na internet e isso acabou por ser um marco histórico, que foi divulgado pelas próprias revistas de informática da época.
Porém, se alguém se interrogasse porque é que ninguém o tinha feito ainda a resposta seria mais simples do que possa parecer à primeira vista. Aliás é mesmo tão evidente que salta aos olhos daqueles um pouco mais atentos.
Primeiro que tudo, convém não esquecer que a rede dava os seus primeiros passos mais definidos e, depois, quem seria tolo suficiente para colocar online, gratuitamente, um livro de forma absoluta e integral? Quem editaria um livro à disposição de milhões, em versão completa, antes sequer de o ter vendido, primeiramente, em papel?
Talvez só eu mesmo. Eu que me queria servir disso para deixar um marco, mesmo sabendo que, comercialmente, a ideia não passava de um absurdo. Eu que preferi a inovação ao dinheiro agi em conformidade: publiquei e fiquei muito feliz porque fui o primeiro a fazê-lo, anos antes de o “eBook” ter sido inventado.
Esta segunda versão apresenta algumas restruturações por força do evoluir dos tempos, das vontades, e dos gostos. É, digamos, uma versão reformatada.. Contudo, “O Próximo Homem” continuará a ser um livro de alerta poético. Quem sabe um dia não chama a atenção que alguém com poder para fazer com que alguma coisa, efetivamente, se resolva.
Quando em novembro de 1994 decidi publicar “O Próximo Homem” em versão inédita e integral na internet, então apelidada de autoestrada da comunicação, foi com a clara intenção de ser o primeiro a fazê-lo em toda a Web.
Pouco tempo depois a página era editada em formato eletrónico antes ainda de ter passado para papel… conforme a net foi evoluindo foi mudando de site, mas manteve-se sempre online. Agora, depois de ter os poemas publicados de forma, mais ou menos avulsa no blog: https://plectro.blogs.sapo.pt, regressa novamente, mas desta vez com ordem e à razão de um poema por dia, a uma casa, onde estou a publicar online todos os meus livros de poesia. Estou a falar do blog: https://estro.blogs.sapo.pt.
A decisão de editar o primeiro livro eletrónico, inédito e integral, e de o colocar, enquanto pioneiro, à disposição de todos na rede mundial de computadores e similares, teve como objetivo colocar um marco português na internet. Não se tratou de um padrão, como os dos Descobrimentos Portugueses, nem mesmo de uma lança em África, apenas o espírito foi o mesmo. Sermos nós, os portugueses, os primeiros a fazê-lo. Só em novembro de 1998, quatro anos depois, é que o livro passou, finalmente, a papel, através da sua publicação integral na Plectro Magazine.
Não pretendi, todavia, que pensassem na proeza e na primazia de ser o primeiro a fazê-lo, de divulgar a coisa como um feito inabalável. Não seria verdade afirmá-lo, apenas se tratou de colocar um marco. Sim, porque, apesar de tudo, se trotou do primeiro livro a estar integralmente publicado na internet e isso acabou por ser um marco histórico, que foi divulgado pelas próprias revistas de informática da época.
Porém, se alguém se interrogasse porque é que ninguém o tinha feito ainda a resposta seria mais simples do que possa parecer à primeira vista. Aliás é mesmo tão evidente que salta aos olhos daqueles um pouco mais atentos.
Primeiro que tudo, convém não esquecer que a rede dava os seus primeiros passos mais definidos e, depois, quem seria tolo suficiente para colocar online, gratuitamente, um livro de forma absoluta e integral? Quem editaria um livro à disposição de milhões, em versão completa, antes sequer de o ter vendido, primeiramente, em papel?
Talvez só eu mesmo. Eu que me queria servir disso para deixar um marco, mesmo sabendo que, comercialmente, a ideia não passava de um absurdo. Eu que preferi a marca ao dinheiro. Eu que foi exatamente o que fiz, publiquei e fiquei muito feliz porque fui o primeiro a fazê-lo. Anos antes de o “eBook” ter sido inventado.
Esta segunda versão apresenta algumas restruturações por força do evoluir dos tempos, das vontades, e dos gostos. Contudo, “O Próximo Homem II” continuará a ser um livro de alerta poético. Quem sabe um dia não chama a atenção que alguém com poder para fazer com que alguma coisa, efetivamente, se resolva.
Por outro lado, sem desprimor do primeiro objetivo, “O Próximo Homem II” é também um hino aos sentimentos dos homens, embora as mulheres não fiquem de todo esquecidas. Por aqui, facilmente se encontram, versos de amor, de ternura, de impulso, de carinho, de raiva, de revolta, de mágoa, de injustiça, de medo, de tristeza e de saudade. Uma mescla que nos torna únicos enquanto seres na pequena parcela do universo que conhecemos.
A vida não é uma tarefa fácil para “O Próximo Homem” como nunca o foi para os seus antecessores. É a batalha eterna entre o que se quer e o que se tem, o que se despreza e o que se ama, o que se perde e o que se ganha. Sair vencedor nos primeiros grandes confrontos e saber agir de acordo com isso, conseguindo enfrentar as derrotas e tirar delas as lições necessárias para alcançar futuras vitórias é o segredo para que alguém se possa tornar “O Próximo Homem”. É o segredo para a compreensão e, mais do que tudo, a fórmula certa para o amor.