Livro de Poesia - O Donaire do Proterótipo Ordinário: Balada da Segunda Oportunidade - XI
XI
"BALADA DA SEGUNDA OPORTUNIDADE"
(Cantar com a música d’ “Onde vais rio que eu canto” de Sérgio Borges)
Quero o fim desta ansiedade,
E ganhar um novo alento,
Segunda oportunidade,
Que a primeira foi tormento.
Aqui se busca amizade,
Ajuda p’ra solidão.
Busca solidariedade,
Busca-se um sonho irmão.
Busca-se um sonho irmão,
Uma alma gémea na senda
De um caminho de paixão,
De um ser que nos compreenda.
De um ser que nos compreenda,
Que nos livre do passado,
Um alguém que nos entenda,
Um alguém p’ra ter ao lado.
Quero o fim desta ansiedade,
E ganhar um novo alento,
Segunda oportunidade,
Que a primeira foi tormento.
Quero viver em pecado
E aquecer os pés de inverno,
Um alguém apaixonado,
Que me tira do inferno!
Que me tire do inferno,
Que me dê a mão amiga,
Um meigo existir eterno,
Que tudo o resto é cantiga.
A quem dedico a cantiga,
A quem dou meu coração,
Onde descanso a fadiga
Na esperança da comunhão.
Quero o fim desta ansiedade,
E ganhar um novo alento,
Segunda oportunidade,
Que a primeira foi tormento.
Alcançar a salvação,
E gritar felicidade,
Quero é nesta união
O fim de tanta ansiedade.
O fim de tanta ansiedade
O ganhar de um novo alento,
Transformando esta saudade
Em folha que leva o vento!
Em folha que leva o vento,
Seja no campo ou cidade,
Não quero mais desalento,
Quero o fim desta ansiedade.
Quero o fim desta ansiedade,
E ganhar um novo alento,
Segunda oportunidade,
Que a primeira foi tormento.
O fim de tanta ansiedade
O ganhar de um novo alento,
Transformando esta saudade
Em folha que leva o vento!
O fim de tanta ansiedade
O ganhar de um novo alento,
Transformando esta saudade
Em folha que leva o vento!
Gil Saraiva
Nota: Letra para a Banda de bairro “Ecos da Cidade” (últimos 20 anos).