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Estro

Estro do meu ego guarda a minha poesia, sem preocupações de forma ou conteúdo, apenas narrativas do que me constitui...

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Livro de Poesia - Ântumos Implexos dos Airados: Aniversário - XV

Aniversário.jpg            XV

 

ANIVERSÁRIO”

 

Faz anos, hoje, o meu amor,

E muitos fez sem minha companhia,

Quando mais vinte celebrar, um dia,

Apagar, espero vê-la, com fulgor,

As velas, me sorrindo no calor de uma vida,

De risos e alegria. Sem tristeza, remorsos,

Mesmo sem nostalgia,

Mais feliz do que um dia quis supor.

 

Porque é lindo amar e ser amado,

Ter alma gémea sorrindo de bem perto,

Qual gota que dá luz e vida ao meu deserto,

Que me mata a sede de sentir,

Que faz de mim e dela o par mais certo,

Porque basta um olhar para se sorrir.

Um oásis assim, mais do que um desejo é sonho

Já sonhado, quadro imaginado,

Aspiração de um querer concreto.

 

Faz anos, hoje, o meu amor,

É chegado mais um aniversário, não me quero esquecer,

Feito otário, para não me arrepender ao fim do dia.

Não sei que prenda dar… se um respirar na praia a maresia,

Se um bolo com velas torneadas, se umas joias de família

Que tenho ali guardadas, se um quarto de hotel com fantasia…

 

O que lhe dar para sentir a euforia, a felicidade de um rosto

Apaixonado? Um anel, uns brincos, um pendente?

Talvez um brandy velho empoeirado, um vinho especial,

Uma aguardente? Um vaso de orquídea ornamentado ou um

Perfume raro e bem diferente? Uma noite de sexo e de pecado?

 

Se fosse a minha ex-namorada eu já sabia,

Um cartão de crédito dourado,

Carregado de euros, uma boa maquia,

Suficiente para me deixar bem penhorado,

Que para essa uma mais valia

Não era amor e sexo, mas “el contado”.

 

Faz anos, hoje, o meu amor, a minha amada,

Espero não me enganar na prenda dada…

 

Gil Saraiva

 

 

 

Livro de Poesia - Díscolas de Runim Iaiá: Os Parabéns - XXXVI

Os Parabéns.jpg

    XXXVI

 

“OS PARABÉNS”

 

Faz anos que nasceu o meu amor.

As aves cantaram nesse dia

E logo o céu expandiu sua alegria

Mostrando a sua força, o seu esplendor,

 

Quando o rosto sentiu, consolador,

 Refletindo-se leve, em harmonia,

Nessa força feliz, que ali sorria

Sem mágoas, sem saudades e sem dor.

 

E para quem, então, o escutava

Fez anos, registou o calendário

Teve, sem fantasia, aniversário

 

Que nasceu quem a mim se destinava.

Pena que flor não seja em seu jardim…

Sozinha, os parabéns canto ‘inda assim.

 

Ariana Telles

 

 

 

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