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Estro

Estro do meu ego guarda a minha poesia, sem preocupações de forma ou conteúdo, apenas narrativas do que me constitui...

Estro do meu ego guarda a minha poesia, sem preocupações de forma ou conteúdo, apenas narrativas do que me constitui...

Livro de Poesia - Gota de Lágrima: Vergonha - IV

Vergonha.jpg

        IV

 

"VERGONHA"

 

No eco dos sentidos

Mais profundos

Procuro com fervor

Uma outra idade...

 

E lembro os velhos tempos

Com saudade...

E, outra vez,

Vivo-os, por segundos...

 

Mas se meus anos

Foram tão fecundos,

E já alguns eu tenho

Em minha idade,

Noventa devo ter eu

De ansiedade

Pois tenho o Ser e a Alma

Moribundos,

Perdidos entre sonhos,

Vagabundos...

 

Meu eco,

Do sofrer,

Viveu imune

Até dele alguém

Fazer denúncia...

 

Não mais poderá

Ficar impune...

E a vida irá mudar

Se houver renúncia...

 

Meu ego

Esqueceu como se sonha...

Ficou dentro de mim,

Por ter vergonha!...

 

Gil Saraiva

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