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Estro

Estro do meu ego guarda a minha poesia, sem preocupações de forma ou conteúdo, apenas narrativas do que me constitui...

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Livro de Poesia - O Donaire do Proterótipo Ordinário: Acho Que o Mundo é Portugal - VIII

Aco Que o Mundo é Portugal.jpg                               VIII

 

"ACHO QUE MUNDO É PORTUGAL"

 

Eterna é a perfeição e não o Homem.

Perfeito é o sonho e não o ato.

Sonhar é ver a luz e não o ser.

Já a luz só é mensagem para quem vê.

Ver não é saber, apenas se resume a testemunho.

Testemunhar é olhar o arco-íris

E não é compreender a física da Terra.

Terra há muitos que a trabalham

E não são assim tantos aqueles que a têm.

Ter é poder e conquistar e nada tem a ver com perfeição.

 

Confundem-se conceitos e defeitos,

Verdades com aparências e ilusões,

Porque nem toda a gente tem no sítio

Aquilo que se conhece por aptidões.

Nem sempre usamos a palavra certa

Trocamos razões por canhões

E geramos assim tão facilmente

A mais singular das confusões.

Se o arco-íris é mero acontecer,

Já o crepúsculo implica entardecer

E noite é noite e não escuridão e breu

Até porque existe a Lua Cheia.

Acontecer exige o ato em si e não a causa,

Que o ato é luz e não promessa.

Que a luz é mais do que o sonho

E menos do que o pensar.

O sonho é o produto do Homem, não das coisas.

 

Quanto ao Homem, este, é ser e não saber.

Porque o ser é perfeição e não é dúvida,

Que a perfeição é busca e é humana

No conceito, na forma, no progresso

E nada tem a ver com exterior

E muito menos com verso ou universo.

Pode o Homem ser eterno e não mortal?

Enquanto luso, eu acho que mundo é Portugal!

 

Gil Saraiva

 

 

 

Livro de Poesia - Os Anexins de um Vate Sólito: Pandemia, Democracia, Anarquia - XXXII

Pandemia, Democracia, Anarquia.jpg                                XXXII

 

"PANDEMIA, DEMOCRACIA, ANARQUIA"

 

Em qualquer cidade portuguesa

Importa, mais que tudo, o capital.

O fim sempre será comercial,

Pois dele se gera o luxo e a riqueza

 

De quem vive de gente sem defesa.

Tomou a pandemia Portugal…

Pode passar de presa a canibal

O nosso povo triste de pobreza?

 

Sofreu durante os anos do fascismo

E sofre durante a democracia,

Penou no tempo vil do comunismo,

 

Não se deu bem sequer com monarquia.

Nem mesmo a salvo está no socialismo,

Talvez tentar, quem sabe, a anarquia.

 

Gil Saraiva

 

 

 

Livro de Poesia - Divagações Quase Líricas - Fado Portugal em Três Cantos - XVII - Canto Por Fim - Do Afinal ao Querer - III (Último)

Fado Portugal Canto Por Fim.jpg

                   XVII

 

                    III

 

"FADO PORTUGAL EM TRÊS CANTOS"

 

               Canto Por Fim

 

         “Do Afinal ao Querer”

 

Se política, ai, for Fado

Neste país afinal

Desde logo é explicado

Porque tudo vai tão mal.

 

Temos do défice a dor

Por nunca mais estar pago

Somos o financiador,

Espremem-nos bago a bago!

 

O Fado é choro de um Povo,

Canta da Alma seu mal,

Seja velho, seja novo,

O Fado é Portugal!!!

 

Ladrão é quem tira o pão

A quem só migalhas tem

E diz ter toda a razão

Do alto do seu desdém…

 

Que o Fado de Portugal

É ver como esta gente

Nos of'rece no Natal

Um orçamento demente.

 

O Fado é choro de um Povo,

Canta da Alma seu mal,

Seja velho, seja novo,

O Fado é Portugal!!!

 

Um Fado destes só dura

Ai, enquanto o Povo deixa…

Perguntem à Ditadura

Se deste Povo fez gueixa…

 

Se crise é parte do Fado,

Da forma, como vivemos,

Ai, também temos traçado

Um dia ser como q'remos!

 

O Fado é choro de um Povo,

Canta da Alma seu mal,

Seja velho, seja novo,

O Fado é Portugal!!!

 

Gil Saraiva

 

Nota: Trilogia de Fados criada para o meu amigo fadista “Zé de Angola”

 

 

 

Livro de Poesia - Divagações Quase Líricas - Fado Portugal em Três Cantos - XVII - Canto Depois - Da Alma ao Mundo - II

Fado Portugal Canto Depois.jpg

                   XVII

 

                     II

 

"FADO PORTUGAL EM TRÊS CANTOS"

 

                Canto Depois

 

          “Da Alma ao Mundo”

 

Fado é saudade e amor,

Tragédia, desgraça, sina,

Destino, Ciúme, Dor,

Noite, cidade, varina…

 

O Fado é vagabundo,

É a voz que grita ao vento,

De que existe neste mundo,

A dor de um só momento…

 

O Fado é choro de um Povo,

Canta da Alma seu mal,

Seja velho, seja novo,

O Fado é Portugal!!!

 

A nossa bandeira é Fado,

Republicano atrevido,

Dos que lutam lado a lado

P'lo Povo que lhes é q'rido.

 

O Fado é vermelho sangue,

Verde esperança maior,

Mas nunca bandeira exangue

Porque amarelo é suor.

 

O Fado é choro de um Povo,

Canta da Alma seu mal,

Seja velho, seja novo,

O Fado é Portugal!!!

 

Da Humanidade ele é

Património Imat'rial,

Disse a UNESCO que até

É do mundo um Bem Oral.

 

Disso nada sabe o Zé

Povinho, apenas contar,

O que a cada pontapé

A vida o leva a cantar.

 

O Fado é choro de um Povo,

Canta da Alma seu mal,

Seja velho, seja novo,

O Fado é Portugal!

 

Gil Saraiva

 

Nota: Trilogia de Fados criada para o meu amigo fadista “Zé de Angola”

 

 

 

Livro de Poesia - Divagações Quase Líricas - Fado Portugal em Três Cantos - XVII - Canto Primeiro - De Amália a Camané - I

Fado Portugal Canto Primeiro.jpg

                   XVII

 

                      I

 

"FADO PORTUGAL EM TRÊS CANTOS"

 

               Canto Primeiro

 

         “De Amália a Camané”

 

Se Amália ao Fado deu

A pose, a figura, a voz,

Ao partir permaneceu

Inspiração para nós.

 

Do Fado foi diva enorme

E o Fado retribuiu,

Pois que o Fado nunca dorme,

O Fado não se extinguiu…

 

O Fado é choro de um Povo,

Canta da Alma seu mal,

Seja velho, seja novo,

O Fado é Portugal!!!

 

Carlos do Carmo, Mariza,

Mais Mísia ou Marceneiro,

Qualquer Fado nos avisa

Que vida é água em ribeiro…

 

Diamante ou madressilva,

Com dor, saudade, censura,

Sátira de Hermínia Silva,

O Fado é dor na Loucura.

 

O Fado é choro de um Povo,

Canta da Alma seu mal,

Seja velho, seja novo,

O Fado é Portugal!!!

 

Dulce Pontes, Ana Moura,

E até Fernando Farinha,

Servem de pá e vassoura

De um sofrer que se adivinha…

 

Carminho e Camané

Cantam amor, sofrimento,

Cantam como o Povo é,

Cantam todo o seu lamento.

 

O Fado é choro de um Povo,

Canta da Alma seu mal,

Seja velho, seja novo,

O Fado é Portugal!

 

Gil Saraiva

 

Nota: Trilogia de Fados criada para o meu amigo fadista “Zé de Angola”

 

 

 

Livro de Poesia: Serra da Lua: - Introdução

Serra da Lua.jpg

INTRODUÇÃO

 

A vila de Sintra tem origens que se perdem no tempo e remontam ao período neolítico. Uma janela temporal que se estende entre 10 mil a 3 mil anos a.C., ou seja, desde que os homens começaram a assentar arraiais que, sem dificuldade, se podem encontrar registos pré-históricos no Concelho de Sintra. Não cabe a este preambulo reescrever a história toda nem mesmo sequer contá-la, num detalhe que a provaria como única e especial no contexto mundial.

Importa assinalar que os primeiros registos humanos da região foram encontrados na Serra de Sintra, perto de onde hoje se localiza São Pedro de Penaferrim e remontam ao início do V milénio a.C., tendo a região sido ocupada por diferentes povos e culturas. É no século II a.C. que a zona é tomada pelos romanos. São eles que revelam, primeiramente, o misticismo especial da região, as práticas religiosas ou pagãs, que os precederam e que se mantiveram depois de adaptadas à cultura romana. Sintra foi romana por 7 séculos e entre 30 e 50 a.C., não se sabe ao certo, passou a município pelas mãos de Júlio César ou de Octávio.

Ptolomeu, frequentemente considerado um dos pilares da astronomia antiga, era um cientista grego que viveu em Alexandria e é um dos frutos notáveis da famosa escola de Alexandria, no Egito, sob o domínio romano de Adriano. Porém, a criação da astronomia tem a sua fundação mais de um século antes com Hiparco. Foi, contudo, Ptolomeu que usou pela primeira vez a designação “Serra da Lua” para denominar a serra de Sintra. Ainda nos dias de hoje há quem se interrogue o que terá levado Ptolomeu, no Egito, a referir-se a Sintra.

Suntria é a forma medieval mais antiga que se conhece de Sintra, tem, ao que tudo indica uma origem indo-europeia e significaria Sol ou astro luminoso. Já a classificação da serra como Monte Sagrado remonta ou a Varrão, ainda no segundo século a.C. ou a Columeia, já no primeiro século d.C., as opiniões sobre o assunto dividem-se, não deixando de ser ambas bem remotas.

Durante o domínio árabe, que durou mais de quinhentos anos, no século X, um geógrafo árabe, de nome Al-Bacr, classificou Sintra como a terra “permanentemente mergulhada numa bruma que não se dissipa”, embora se defenda que ele se estava a referir apenas à serra onde os árabes tinham o seu castelo. São dessa altura as designações de Sintra como Xintara ou Shantara (em árabe), onde esta aparece como sendo uma das principais localidades do Califado do Al-Andaluz, um dos principais califados árabes na Península Ibérica. A influência árabe, que nunca apagou os registos celtas da região, também jamais se deixaria desaparecer depois de perder o poder na zona. Mantiveram-se nomes de locais, muitos mitos e algumas tradições desses tempos que ainda hoje ecoam serra abaixo.

No Século XI dá-se a reconquista cristã, pelo Rei Afonso VI de Leão, mas, por várias vezes se perde o domínio cristão de Sintra que, na altura, depois de Lisboa, era o polo económico mais importante da região. São precisos 50 anos, entre a última década do século XI até 1147 para, já em meados do século XII, poucos anos após a transformação do condado portucalense em Portugal (em 1143), D. Afonso Henriques consolidar definitivamente Sintra como território português e consequentemente cristão. Uma terra difícil de conquistar pelo apego e paixão dos povos à sua singularidade e riqueza de contrastes.

Uma vez integrada em território nacional Sintra evoluiu e expandiu-se exercendo a sua influência pelos terrenos em seu redor. A terra das grandes maçãs, descrita deste a antiguidade como chegando a ter quatro palmos de perímetro, impôs o seu domínio regional até abranger a dimensão que hoje se lhe conhece. Contudo, foi o real amor por estas paragens que as fizeram crescer em termos românticos arquitetónicos e mesmo arqueológicos, com a realeza e a nobreza a implantarem palácios, palacetes, grandes casas senhoriais, quintas, fontes, monumentos, igrejas, capelas e infraestruturas por todo o seu território.

De todo o mundo foram importadas árvores exóticas e raras para serem plantadas na serra. A flora foi deliberadamente implantada para gerar impacto, beleza e misticismo. Criaram-se jardins únicos, esplendorosos, frescos, verdejantes e românticos, como nunca aquela terra vira nascer até ali. Camões, referindo-se ao Cabo da Roca descreve-o como sendo o local “onde a terra se acaba e o mar começa” sendo este, realmente, o ponto mais ocidental da Europa. Poetas e Escritores ingleses também ajudaram a criar a imagem de paraíso que envolve Sintra, uns chama-lhe o Éden da Terra, Lord Byron descreve-a como a vila mais bonita do mundo, o prémio nobel da literatura Isaac Bashevis Singer, dedica-lhe o conto “Sabbath in Portugal” onde se retrata a passear por Sintra. Há registo da admiração por Sintra por parte de nórdicos, franceses, italianos, gregos, holandeses e, evidentemente, portugueses. São muitos e famosos os exemplos da paixão contínua e permanente pela Paisagem Cultural de Sintra, Património Mundial da UNESCO.

Contudo, é nesta terra, onde um batólito, na Praia Grande, ainda tem gravadas, de forma bem visível, pegadas de dinossauros impressas em tempos imemoriais, que uma mística especial se instalou para nunca mais se desvanecer. O batólito, que algures na história da Terra rodou sobre si mesmo 90 graus, retrata agora na sua parede, os passos pré-históricos dados por esses seres antigos muito antes do despontar da humanidade. É ele que encarna a antiguidade de Sintra e da sua serra, cuja altura máxima se eleva 520 metros a cima do nível do mar. É ele que serve de marco misterioso e singular, pelo registo, agora vertical, dessa passagem, perdida no tempo, dos gigantes, por Sintra, ali bem junto à Praia Grande.

O encontro entre serra e mar, o capacete nubloso no topo dos montes, a bruma permanente, o acabar das terras do ocidente, os registros pré-históricos, a diversidade de culturas e povos apaixonados pela região ao longo da sua história, a marca e o registo da sua influência em grandes nomes da história, geraram lendas, narrativas, ficções, romances, contos, fantasias, fábulas e mistérios, do sagrado ao profano, do místico ao histórico, do real ao sobrenatural. As utopias de uns passaram, depois de adaptadas, a ser os milagres de outros ou os contos de mais alguém. As culturas misturaram-se inventando novos mitos e ritos, descrevendo histórias, gerando ficções, inventando poemas, mezinhas e feitiços impossíveis.

Sintra, tem de tudo: lendas de mouras encantadas, contos de fadas, crónicas de elfos, ogres, gnomos, seres ocultos e irreais, entre outros entes, rituais de druidas, de encantadores, de magos e magas, bruxas e feiticeiros, novelas de paixão, de amor, de dor e de coragem, cantos e recantos recortados pelos verdes da imensa vegetação, rasgada por inúmeros cursos de água, ribeiros e ribeiras, pequenos rios que não riem, mas que à fauna e à flora a sede matam, fontes e fontanários, cursos de água que aparecem e desaparecem pela serra, cavando tuneis, ligando grutas misteriosas, muitas ainda por descobrir, um não mais acabar de segredos, mistérios e neblina que a tornam única, singular e absolutamente especial.

Na serra, o Castelo dos Mouros e o Palácio da Pena, são apenas 2 dos marcos que se erguem sobre a vila. Um microclima impõe um caráter exclusivo a toda a região. A humidade e a bruma espalham o mistério consolidando tuneis e passagens secretas que ligam a serra à vila e que se alastram como uma teia oculta por todo o concelho. Há passagens destas que viajam quilómetros debaixo de rochas e penedos, atravessam a várzea, despontando finalmente em locais remotos e longínquos. Um deles chega a Rio de Mouro, já bem longe da serra. Há quem se questione sobre quantos mais estarão por descobrir. Os mistérios de Sintra nunca se desvendarão todos dizem vozes convencidas do ocultismo vibrante da região. O sobrenatural parece ter sede na Serra da Lua. Há quem fale de aparições, maldições, sacrilégios, rituais, fantasmas, lobisomens e vampiros. Tudo converge na mística névoa de senhores da bruma, quase sempre sem provas, factos ou bases que deem crédito às narrativas. O importante é o mistério.

As lendas e narrativas proliferam entre o pagão e o religioso, existem relatos de aparições, sortilégios, poções, feitiços, pragas, remédios, macumbas, magias e até da presença de seres de mundos que não o nosso. Nada que alguém se preocupe em provar ou demonstrar como real e evidente, a não ser, talvez, um ou outro fanático mais entusiasmado. É do restolhar das meias verdades inconclusivas que a serra se alimenta e prospera por entre a bruma.

Sintra é um local único e irrepetível, talhado na simbiose entre natureza e humanidade de uma forma singular. Onde a luz e a sombra trocam papeis como se do dia e da noite se tratassem. Onde a serra abraça a Lua como em mais nenhum lugar no mundo inteiro. Onde a bruma ganha corpo e quase vida, onde a luz se divide em tremendo confronto com as trevas. No cerne de tudo se ergue a Serra da Lua, que me inspirou em alguns livros que lhe dediquei. Nesta terra onde vivi 7 anos, perdido de amores, perdido de mim, perdido de solidão, porque aqui, nesta berma da existência, tudo acontece, tudo é possível tudo se contraria e reafirma. Enfim, tudo é poesia em paixão e movimento.

 

Gil Saraiva

 

 

Livro de Poesia: Portaló - Parte I - Paisagens - II - Bahia

Bahia.JPG

     II

 

“BAHIA”

 

Há quem diga que o céu

Pode esperar…

Neste momento meu,

Basta ficar

Mais perto,

Mais certo

Desse paraíso, por fim,

Localizar…

Terra sagrada onde Eva

Viu Adão,

Sonhos que a vida leva

Num rio de paixão…

 

Vamos

Para o sonhado mundo

Da nossa imaginação.

Iniciamos, lá do fundo,

A viagem final com um sorriso,

Por que é bom

Viajar para o paraíso…

 

Primeiro a Via Láctea,

Galáxia nossa

no Universo imenso…

Uma vez localizada

Procurar a agulha no intenso

Palheiro celestial

E, quando encontrada,

Desvendar por fim o Sistema Solar,

Berço do nosso bem,

Do nosso mal,

Coisa nossa,

Casa, terra, lar…

 

Depois…

Depois o Sol, os Planetas…

Olha a Terra… oceanos, continentes…

Paz e guerra…

E finalmente,

Já focando os trópicos,

Bem na nossa frente,

Mais perto,

Mais à vista, mais concreto,

Avistar o triângulo sul-americano,

Ouvir o leopardo, a harpia

E o tucano…

 

Solos de Vera Cruz,

Solo brasileiro,

Que Portugal, há tempos,

Viu primeiro…

 

Avistar, agora, bem mais perto

O azul e verde da Bahia,

Imagem inversa do deserto,

De mata atlântica,

Que vibra de harmonia…

Terra brilhando plena

À luz do Astro Rei,

Joia maior que descrever nem sei…

 

Eis, ali, na nossa frente,

A sagrada Bahia,

Finalmente…

Imagem venerada

Que se guarda, qual tesouro,

Que brilha mais que o ouro,

Num verde e azul por si só tão reluzente…

 

E quase gemo de prazer e depois grito:

“- Amor, caramba! Isto é Bahia

E é tão bonito!”

 

Gil Saraiva

 

* Parte I - Paisagens ou o Sortilégio da Paixão

 

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