Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Estro

Estro do meu ego guarda a minha poesia, sem preocupações de forma ou conteúdo, apenas narrativas do que me constitui...

Estro do meu ego guarda a minha poesia, sem preocupações de forma ou conteúdo, apenas narrativas do que me constitui...

Livro de Poesia - Divagações Quase Líricas - É da Prima Vera - XV

É da Prima Vera.jpg

         XV

 

"É DA PRIMA VERA"

 

Puhmoce, débe, almareado,

Tava tâm bem e meio escarado…

 

Será cerveja

Ou iski marado?

Talvez esteja

Eu apaixonado.

 

Será a Rita

Ou a Vanessa Vera?

sei, irrita

Que más me inspera?

 

Puhmoce, débe, puhmoce, débe,

Puhmoce, débe, é da prima Vera.

 

Ah, que jête?

Que vou ê fazer?

Diz quem tem más pêto,

Como vou ê saber?

 

Talvez um dia,

Na noite à Lua,

Como por magia

Ê te vêja nua.

 

Se a Rita quero

E oé mêmo a Vera

Eu já espero:

Vrão é primavera.

 

Puhmoce, débe, puhmoce, débe,

Puhmoce, débe, é da prima Vera.

 

Gil Saraiva

 

Nota: Letras para a Banda de garagem “Rock Spot Alive” (anos 80).

 

 

 

Livro de Poesia - Quimeras de Quimera II: Quimera

Quimera.jpg

"QUIMERA"

 

Quimera, monstro e animal sagrado,

Na antiga Grécia, foi mitologia...

Quimera, imagem, sonho encantado

Da minha atual, nova, poesia...

 

Quimera que morreu por ter lutado,

Naquele tenebroso, último dia,

Com Belerofonte, imortal soldado,

Que sempre que lutava não perdia...

 

Quimera, um sonho meu interrompido

Numa imaginária primavera...

Quimera, esse monstro adormecido,

 

No meu corpo cansado já de espera,

Onde os amores, que me dá Cupido,

São só Quimeras de uma só Quimera...

 

Gil Saraiva

Livro de Poesia - Quimeras de Quimera II: Sem Raízes

Sem Raízes.jpg

"SEM RAÍZES"

 

É mais um ano passo atrás de passo;

Outono, Inverno, Primavera, V’rão...

E transformando amor em profissão,

Caminho por caminhos de cansaço...

 

Mas como este meu mar se torna baço

Eu penso em entregar meu coração...

E depois, por detrás, mentindo em vão,

Vou manchando de dor o teu regaço;

 

Vou recebendo, sem te saber dar...

Vou dizendo que sim àquilo que dizes;

Sentindo a solidão a se instalar

 

No meu corpo, repleto só de crises...

Eu não sou digno mesmo desse amar.

Sim, porque eu escrevo e falo sem raízes!...

 

Gil Saraiva

Livro de Poesia - Quimeras de Quimera II: Sombras

Sombras.jpg

"SOMBRAS"

 

As sombras desse imenso castanheiro,

Retiram deste solo o sol que quente

Aquece as casas, animais e gente,

Inverno, primavera, o ano inteiro.

 

As sombras, deste sólido mosteiro,

Apagam o brilhar do afluente

Que se arrastando, só, assim tão crente,

Inveja um soalheiro, além, ribeiro...

 

As sombras negras, soltas na cidade,

Vão devorando o verde natural...

Ah! Só a tua sombra é liberdade,

 

A sombra do teu ser não tem igual,

Pois nela se protege a felicidade

Deste meu simples ser, sentimental.

 

Gil Saraiva

Mais sobre mim

foto do autor

Sigam-me

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2022
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2021
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2020
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2019
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub