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Estro

Estro do meu ego guarda a minha poesia, sem preocupações de forma ou conteúdo, apenas narrativas do que me constitui...

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Livro de Poesia - Os Anexins de um Vate Sólito: Quando o Teu Olhar Vier à Rua - XLIII

Quando o Teu Olhar Vier à Rua.jpg                                  XLIII

 

"QUANDO O TEU OLHAR VIER À RUA"

 

Aqui, no coração, tenho um abismo.

Não sinto, em mim, o eco dos sentidos.

Não escuto mensagens, sem ouvidos.

Estou no limiar de um cataclismo.

 

Rejeito ser votado ao ostracismo.

Recuso que não oiçam meus pedidos.

Meus olhos, mesmo assim envelhecidos,

Ainda enxergam bem o egoísmo.

 

Porque me abandonaste, amada minha?

Diz que mal te fiz eu e em que dia.

Vá, diz-me porquê? Vá, sem nostalgia,

 

Que o peixe já comido perdeu espinha!

Ah! Quando o teu olhar vier à rua,

Não se verá chegar que é nova a Lua.

 

Gil Saraiva

 

 

 

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