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Estro

Estro do meu ego guarda a minha poesia, sem preocupações de forma ou conteúdo, apenas narrativas do que me constitui...

Estro do meu ego guarda a minha poesia, sem preocupações de forma ou conteúdo, apenas narrativas do que me constitui...

Livro de Poesia - Trovador Binário - Quero - XVII (Último)

Quero.jpg

  XVII

 

“QUERO”

 

Quero

Beber da tua boca

O sabor do teu existir...

 

Com toda a demora

Que um sonho

Leva a realizar...

 

Quero

Sentir esses teus fluidos

Se misturarem com os meus

Numa terna

E louca poção de amor...

 

Quero!

Porque para continuar

A existir eu,

Como a fénix,

Preciso de renascer

Das labaredas

De teu ser...

 

Vem!

Eu me encontro aqui,

Por entre as palavras

Que escrevo,

Neste Universo

Sem Deus e sem Diabo,

Entre bites

E bytes perdido...

 

Quero tudo...

Porque te amo toda!

 

Gil Saraiva

 

Nota: Poemas criados entre 1995 e 2020.

 

 

 

Livro de Poesia: Serra da Lua; Adormecer - IV

Adormecer.jpg

         V

 

"ADORMECER..."

 

Quero

Ver o brilho de teus olhos

Refletir o gozo do teu ventre...

 

Quero...

 

Porque tu,

Fronteira marginal de meu prazer,

Fonte viciada onde me banho,

És rochedo que se ergue

Junto à praia,

És terramoto,

Epicentro de mim

E tudo o mais...

 

Quero

Ser a maré

Que sobe à tua volta

E que torna a descer

Suavemente

Ou com a fúria das vagas,

Que, como na Adraga,

Moldam a seu belo prazer

A dura rocha....

 

Quero

Poder provar o sal

Das tuas ondas;

Escondendo-me à força e

À vontade;

Explodir dentro de ti

Nascente natural do meu querer,

Fonte viciada onde me venho

Para regressar, um dia,

Não sei quando...!

 

E quero

Poder olhar para o mundo

Sem o ver;

Sentir a multidão

Sem a sentir;

Falar com a vida

Sem falar;

Pois sei que apenas

Quero ter

A tua companhia

E saber ir

Para onde contigo

Possa estar...

 

Quero,

Ainda,

Que os nossos pensamentos

Se envolvam

Conforme os movimentos!...

 

Eu quero

Tudo amor

E tudo é pouco,

Porque o tudo é nada

Sem te ter...

 

Mas o que é tudo?

(Por um momento o espaço

Fica mudo

Para em seguida,

A minha voz, dizer...):

 

É o rever teu rosto de mar

A cada amanhecer

E já,

Indo alta a noite,

Voltar a vê-lo adormecer...

 

Gil Saraiva

Livro de Poesia - Quimeras de Quimera II: Incerteza

Incerteza.jpg

"INCERTEZA"

 

Eu não fui... jamais disse... nunca eu vim,

Na cruel incerteza de um futuro,

Dizer que te acuso ou te censuro,

Pelo nosso horizonte ir ter um fim!...

 

Eu não fui tudo aquilo que há em mim;

Eu fui, já mesmo até, por demais duro;

Quem sabe se não fui talvez obscuro

Como uma personagem-folhetim?!...

 

Mas não vejo eu teus olhos celestiais

O brilho que o amor obriga a ter?

Não! Incerteza... não! Eu quero mais...

 

Eu quero ser amado e poder crer

Que não nos separamos, pois jamais

Podemos separados nós viver!...

 

Gil Saraiva

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