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Estro

Estro do meu ego guarda a minha poesia, sem preocupações de forma ou conteúdo, apenas narrativas do que me constitui...

Estro do meu ego guarda a minha poesia, sem preocupações de forma ou conteúdo, apenas narrativas do que me constitui...

Livro de Poesia: Portaló - Parte I - Paisagens - IV - Bênção de Orixá

Benção de Orixá.JPG

               IV

“BENÇÃO DE ORIXÁ”

 

Lá do alto, mirando,

Vimos o oceano,

Pelas ondas,

Nos cumprimentando,

Com luvas de espuma alva,

Qual polidez gentil de anfitrião…

E nós agradecemos,

Acenando,

Felizes pela doce receção.

 

As nuvens se agitaram de alegria,

Fazendo chuva morna,

Em cortesia…

Em torrentes de água cristalina,

Lavando o solo e a paisagem,

Que o Sol secou,

Como rotina,

Em raios de ouro e areia,

Das praias, das dunas,

Dos caminhos,

Qual convite ao namoro

Em Lua Cheia,

Que entre nós chegará

Com mil carinhos….

Porque é bonito amar sem oxalá

Qual bênção divina de orixá.

 

Gil Saraiva

 

* Parte I - Paisagens ou o Sortilégio da Paixão

Livro de Poesia: Achas de um Vagabundo - Introdução

Achas para um Vagabundo.jpg

Introdução

Decorria o ano de 2003, já lá vai um longo tempo, quando este livro foi pela primeira vez alinhavado. Nem todos os poemas aqui incluídos datam exatamente dessa altura exata, alguns deles tiveram origem nos primeiros anos do terceiro milénio, não porque essa mudança fosse a mais importante, nada disso, apenas porque coincidiu com o meu primeiro divórcio, depois de um casamento de 17 anos, uma filha, um filho e uma vivência ímpar e indescritível na história deste que vos escreve.

Foram anos muito felizes na minha vida, feitos de grandes vitórias, momentos amargos, lutas titânicas e episódios de paixão deveras arrebatadores. Porém, se o amor se extingue de um dos lados do casal, e passa, quase sem se dar por isso, a apelidar de rotina ou status quo, é sinal de que algo chegou ao fim, por muito que uma das partes não o considere.

A nova batalha, nos anos seguintes, gerou uma enorme revolução dentro de mim. De súbito, sem estar preparado, tinha de reaprender a viver sozinho, era necessário mudar de terra, de trabalho, de vida enfim. Tudo para conseguir sobreviver com a sanidade o mais intacta possível, sem estar sempre a recordar o que, ao tempo, não precisava mesmo de ser relembrado, para que o meu ego evitasse cair em depressão ou até em algo mais sinistro. Era necessária uma dose de otimismo, de bom humor e da procura de um novo rumo. Foi o que fiz.

Gil Saraiva

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